quarta-feira, 22 de julho de 2009

Retrato Contemporâneo

Conheci a pouco tempo o trabalho da artista Elizabeth Peyton. Fiquei apaixonada pela forma como retrata seus personagens se valendo do conceito da beleza e estética contemporânea.
Elizabeth é americana, nasceu em 1965 em Danbury e está radicada em NY.
Sua opção, em pintura, é o retrato e E. Peyton ficou conhecida por pintar retratos de celebridades, políticos e pessoas renomadas tais como Michelle Obama e a filha, os príncipes Willian e Harry, entre outros.










quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ouro Preto 2



Ouro Preto


Igreja em Mariana



OURO PRETO - Férias

Estou tirando uns dias pra passear e concretizar mais um pequeno sonho - conhecer Ouro Preto - há séculos que quero vir pra esse lugar mágico, pleno de história e cultura. E por aqui sigo conhecendo igrejas, obras, museus e, claro comendo a comidinha dessa terra. "Uma dilícia", como dizia minha avó, que foi quem me apresentou Minas, me trazendo para Pirapora quando eu ainda era uma menina.

Os dias aqui sao lindos, de céu de um azul pleno e noites invernais. As pessoas do lugar são simples, mas hospitaleiras.


Esse é o quarto na pousada


sábado, 11 de julho de 2009

Nenhuma linha sobre Michael Jackson

Essa foto do simpático vendedor da camiseta do OBAMA tirei em New York.


Lá já teve a febre do Che, do Obama, agora é a vez do Michael.
Como se vê não dá pra deixar de postar uma linha sobre Michael Jackson.
Bom, pelo menos assim não me rendo a "Emoções" do 'outro' rei que tá tocando na TV da sala.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Nenhuma linha sobre Michael Jackson

Consta na capa da edição 34 da Revista Piauí:
"EXCLUSIVO! Nenhuma linha sobre Michael Jackson"
É um exercício no mínimo louvável não falar sobre algo que se ouve em quase todos os cantos do planeta...
Mas não posso deixar de registrar aqui que a música de Michael Jackson me acompanhou em todas as fases da minha vida. Desde os Jackson Five que meus irmãos ouviam no móvel vitrola que tínhamos na sala de jantar, a The Girl Is Mine, e Billie Jean cantada pelo Caetano Veloso ou por Michael.
Michael sempre foi de um talento fantástico seja cantando ou dançando. Foi um fulgor, uma estrela luminosa e as coisas que falavam ou inventavam dele, sobre essas eu nunca dei importância.O que me importava era sua música, seu estilo incomum e, consequentemente, a contribuição que deixou pro resto do mundo.
Cito um pequeno trecho do que Caetano Veloso escreveu sobre ele.
"(...)Como todo mundo, acompanhei Michael desde que ele era pequeno. Como todo mundo, fiquei siderado pelo cantor e dançarino de "Off the Wall" e "Thriller". Como todo mundo, fiquei entre fascinado, enojado e apreensivo diante das transformações físicas por que ele passou. O que quer que tenha havido entre ele e aqueles meninos cujos pais o processaram, acho-o moralmente superior a esses pais.
Michael é o anjo e o demônio da indústria cultural. A serpente do seu paraíso e seu mártir purificador. Os talentos artísticos extraordinários frequentemente coincidem com vidas torturadas e enigmáticas. Michael era um desses talentos imensos. Dançando "Billie Jean" na festa da Motown ele foi sim tão grande quanto Fred Astaire: comentava o Travolta de Saturday Night Fever e o Bob Fosse do Pequeno Príncipe (este, uma influência fortíssima e evidente, que nunca vi mencionada)."
Parabéns pra revista Piauí por ter conseguido não citar uma linha sobre Michael Jackson: Eu não consegui essa façanha.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pina Bausch

Que absurdo, só hoje é que fui saber que Pina Bausch morreu!
Tenho andado envolvida com tantas coisas que não soube que no dia 30 de junho, aos 68 anos, cinco dias depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro, Pina partiu com seus pés de bailarina. Pensando nela, na transcendência que sua arte alcançava, tudo fica meio turvo...
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“O que faço não é uma arte nem uma ciência, é a vida".
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Philippine Bausch, que o mundo conhece como Pina Bausch, nasceu em 1940 na pequena cidade alemã de Solingen e começou a ter aulas de ballet ainda em criança. Mas ela dizia que mais que as aulas de ballet, a observação dos clientes do pequeno hotel, que seu pai era proprietário, tinham sido fundamentais para o que viria a ser o seu percurso artístico. Pina costumava permanecer acordada até tarde da noite e passava boa parte do tempo sob as mesas do café-restaurante.



Em 1968, Pina Bausch estreiou como coreógrafa. Um momento decisivo da sua carreira chegou em 1973, quando foi convidada a dirigir a Companhia de Bailado do Teatro de Wuppertal. Foram anos difíceis. Pina chocou o público e até os próprios intérpretes com peças onde os bailarinos podiam correr pelo palco, falar, gritar, ou repetir o mesmo movimento até à exaustão. Os espectadores deixavam a sala batendo as portas e a crítica dizia que aquilo não era dança. Mas Pina seguiu determinada com a sua linguagem, mesmo quando era rejeitada no mundo da dança e das artes. E essa coragem e integridade fizeram com que Pina Bausch se tornasse um dos nomes mais respeitados da dança contemporânea, e também uma artista de grande público, que enchia os teatros do mundo e uma das artistas alemãs de maior renome internacional.
Figura maior da dança expressionista alemã Pina Bausch era tímida, o que não a impediu de fazer uma enorme ruptura no mundo da dança. Aliás, afirmou certa vez sobre a sua juventude "adorava dançar porque tinha medo de falar".