sexta-feira, 29 de maio de 2009

Guy Bourdin



Esta é uma imagem do fotógrafo francês Guy Bourdin


Guy Bourdin revolucionou o conceito de fotografia de moda. Suas fotos possuem atitude sem perder a sensualidade e o glamour. E mais que isso, trazem em si toda uma narrativa que por si só já nos conta uma história.

Quando Bourdin morreu, em 1991, deixou claro que queria que queimassem todos os seus trabalhos. Porém, seu filho não fez sua vontade... Com o consentimento do filho, as fotos (muitas desconhecidas) foram parar em várias exposições mundo afora. Até 4 de julho, por exemplo, elas estarão no The Wapping Project, em Londres. E chega a São Paulo, em agosto deste ano.



WWW.GUYBOURDIN.ORG

domingo, 24 de maio de 2009

Adão e Eva na Arábia

Esta charge tirei do blog http://sheiksaudita.blogspot.com/

Na Arábia Saudita as mulheres são constantemente censuradas. Elas normalmente não podem votar nem ocupar cargos públicos. De acordo com a lei saudita, as mulheres sofrem, além do rigoroso código de trajes, uma série de outras restrições, incluindo proibição para dirigir e viajar sem autorização.


A Arábia Saudita segue à risca uma interpretação do Islã que pune severamente homens e mulheres que se misturam sem autorização. A Comissão para a Promoção da Virtude e da Prevenção do Vício, temida por muitos sauditas, é composta de milhares de policiais religiosos que têm a atribuição de checar o código de vestimenta, exigir o respeito aos horários de oração e coordenar a segregação entre os sexos.

Uma mulher síria de 75 anos foi condenada a 40 chibatadas, prisão e deportação por receber dois homens - com os quais não tem grau de parentesco - em sua casa, na Arábia Saudita.

Um dos homens disse aos policiais que tinha o direito de estar lá, porque, segundo ele, a mulher o havia amamentado quando era um bebê, o que faz dele filho dela segundo o Islã. O homem disse, ainda, que eles estavam lá com o objetivo de deixar pão na casa da idosa. Os dois homens foram presos.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Memórias da Ditadura Militar

Portal Memórias Reveladas – Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985).

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“Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça”.

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A abertura dos registros documentais do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil é um avanço essencial, como disse o ministro da Cultura, Juca Ferreira: “Num momento em que estamos deixando de ser um país sem memória e em que o governo federal toma ações concretas de acesso pleno à nossa própria história, queria, de antemão, parabenizar a abertura dos arquivos da ditadura, pelo presidente Lula. É parte da realidade da nossa memória, da memória recente.”

O Projeto Memórias Reveladas - Centro de Referência das Lutas políticas no Brasil (1964-1985) tem como objetivo tornar-se um pólo difusor de registros documentais sobre as lutas políticas no Brasil, nas décadas de 1960 a 1980, durante o regime militar. O portal permitirá conectar os dados já disponíveis no Arquivo Nacional com os dos arquivos públicos estaduais e de outras entidades públicas e privadas parceiras. Também facilitará o acesso da sociedade e da academia permitindo resgatar a história recente do país e a atuação dos governos militares.
O presidente Lula já sabendo que muita gente vai chiar com o teor do Portal já avisou: “Quando eu sair do governo se eu tiver feito alguma coisa errada também deverá ser divulgada”.

http://www.memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br

terça-feira, 12 de maio de 2009

Animais pedem ajuda

O Flyer já está datado, pois a manifestação foi em 29/04, mas não posso deixar de relatar e registrar aqui:
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O site do PEA http://www.pea.org.br/ contém a seguinte informação: “Recentemente ficou comprovado que a Prefeitura de São Paulo MATA 95% dos animais recolhidos das ruas. Não existe nenhum programa de doação consistente e as condições dos animais são precárias.”
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Não pensem que essa é uma atitude de descaso e desumanidade apenas da Prefeitura de São Paulo, recentemente na cidade de Nova Friburgo, cidade serrana do Interior do RJ, um Secretário Municipal mandou exterminar dois cães que estavam perdidos. O caso em Nova Friburgo repercutiu em todos os cantos e o Secretário perdeu o cargo. Mas, dizem pelas ruas, que o mesmo não perdeu o salário. O prefeito por conta da mídia e protestos tirou o Secretário - inimigo de São Lázaro e São Roque, protetores dos animais - da linha de frente, mas ainda o mantém como um dos seus soldados.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Hoje é o primeiro dia do resto de nossas vidas

Como já disse "Os Mutantes" - Hoje É o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida -

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Príncipe Indiano assumidamente gay

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Como gosto de ler outros blogs acabei me deparando com a história real de um Príncipe Indiano.
Manvendra Singh Gohil é o nome do príncipe, ele pertence a uma das famílias mais antigas da nobreza do Estado de Gurajat, no nordeste da Índia.
O Príncipe Manvendra ficou conhecido internacionalmente por declarar publicamente sua homossexualidade contrariando os costumes, tradições e leis de seu país.
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Esta é a entrevista que o príncipe concedeu a um jornal inglês. (Vale ler!!)

Manvendra Singh Raghubir Singh Sahib Gohil é o meu nome completo, mas podem chamar-me Pink Prince. Não me ofendo, pelo contrário. Os meus antepassados, provavelmente, já adivinhavam que teriam um descendente gay, porque eu vivo num palácio vitoriano cor-de-rosa em Rajpipla, distrito de Gujarat, um dos mais prósperos estados da Índia.

Nasci a 23 de Setembro de 1965 e sou o yuvaraj (príncipe) herdeiro do marajá (grande rei) Shri Raghubir Rajendrasinghji Sahib e da maharani (grande rainha) Rukmani Devi Sahiba. Tenho uma irmã mais nova, uma princesa que se casou com um príncipe de Jammu e Caxemira.
A minha dinastia, Gohil, tem aproximadamente 600 anos. À semelhança de outras famílias reais que governavam os seus domínios durante o Império Britânico, a minha aceitou integrar-se na União Indiana, após a independência em 1947. Em 1968, a República da Índia invalidou os títulos de nobreza. O meu bisavô foi o último rei reconhecido, mas ainda mantivemos poderes e privilégios.Em 1971, a primeira-ministra, Indira Gandhi, desconfiada de que as famílias reais se estavam a tornar demasiado poderosas politicamente, retirou-nos prerrogativas e privilégios. Hoje, o nosso papel é meramente protocolar, mas ainda muito respeitado pelo povo, porque somos guardiões das tradições. Nasci num berço de ouro. Tive todos os luxos reservados a um príncipe herdeiro. Nada me faltou – a melhor educação, a melhor alimentação, as melhores roupas, o melhor de tudo para a vida. Estudei em Bombaim (actual Mumbai). Fiz aqui toda a minha formação. Licenciei-me em Direito, mas nunca tive intenção de praticar. O objectivo era ter conhecimento para gerir as nossas propriedades e bens. Se sabemos direito, não dependemos de advogados. Chegámos a ter 11 palácios, agora só temos três. Muitos foram vendidos e alugados. O palácio onde nasci tinha 35 quartos – alguns fazem agora parte de um hotel, gerido por nós. Temos mais de 100 funcionários, 25 dos quais criados da família. Eu tenho cinco. A minha cozinheira, por exemplo, tem 65 anos, e o meu secretário 85 – vão comigo para todo o lado. Há mais de dois séculos que os seus parentes trabalham para nós.Dependo muito dos meus criados. Tinha 15 anos quando atravessei sozinho uma rua, pela primeira vez. Só para conduzir é que dispenso o chauffeur – ele viaja comigo no banco de trás. Apenas conduz quando eu estou cansado. De resto, fica a guardar o meu jipe ou o meu automóvel, e encarrega-se das questões de oficina. A relação com os meus criados é tão estreita que, quando comecei a ter lições de condução, fiz mal uma manobra, embati numa árvore e o instrutor saiu pelo vidro da frente com dois dentes partidos. Nunca quis ir ao dentista – disse-me que estar desdentado é uma boa recordação.Talvez tenha sido essa dependência que levou Steve McLean, do diário britânico The Guardian, a achar “fraquinho” o meu aperto de mão quando me entrevistou. Disse que eu estou “mais habituado a vénias”, o que é verdade. O importante foi ele ter concluído que sou “um tipo doce, franco e amigável, embora um pouco desligado da realidade, talvez por ser da realeza”. Sim, é mais próxima a minha relação com os criados do que com os meus pais biológicos. Uma governanta cuidou de mim desde que nasci. Não chamo mãe à minha mãe, nem pai ao meu pai. Trato ambos por Sua Alteza. Eles chamam-me príncipe. Se eu quiser encontrar-me com o meu pai, tenho de marcar dia e hora com os seus secretários pessoais. É uma relação muito fria, formal. Não há amor, não há afecto. Por isso, não foi um grande desgosto quando o meu pai anunciou – depois de eu ter assumido publicamente a minha homossexualidade – que me retirava o título de príncipe herdeiro e me deserdava. Ou quando a minha mãe publicou um anúncio nos jornais ameaçando processar quem dissesse que eu era filho dela. Eu até percebo por que agiram assim. Foram pressionados por outros membros de famílias reais, receosos que eu, o primeiro a ousar “sair do armário”, identificasse quem, entre eles, eram os gays e as lésbicas – e eu sei bem quem são. Em todo o caso, as acções dos meus pais foram consideradas ilegais pelo Supremo Tribunal da Índia. Um casamento infeliz A descoberta da minha homossexualidade não foi fácil. Eu tinha 13 anos e percebi que não me sentia atraído por raparigas. A minha avó escolheu um rapaz de 12 anos para tomar conta de mim, porque eu não podia misturarme com plebeus, e as mulheres e homens têm aposentos separados nos palácios. Foi com esse rapaz que percebi a atracção por pessoas do meu sexo. Andávamos a cavalo e nadávamos. Eu não gostava de actividades desportivas e preferia ler livros e ouvir música clássica. Aos cinco anos, aprendi a tocar harmónio. Ainda hoje tenho lições em Bombaim, onde vou frequentemente. Tenho aqui um grande apartamento (e uma antiga mansão, que aluguei a um banco), onde me instalo com os meus cinco criados.A princípio, pensei que o casamento mudaria a minha orientação sexual. Julgava que era uma fase temporária. Estava confuso e não tinha ninguém com quem desabafar. Comecei a ser apresentado a várias princesas e escolhi uma, Chandrika Kumari, de Jhabua, estado de Madhya Pradesh. Casámo-nos em 1991. Eu tinha 25 anos e ela 22. Foram 15 meses de fracasso. Era uma relação de irmãos que não foi consumada. A princesa nunca chegou a saber que eu era homossexual. Nunca falámos no assunto. Ela pensou, inicialmente, que eu tinha outra mulher, mas depois convenceu-se de que não havia ninguém. Em 1992, decidimos separar-nos e, no ano seguinte, anulámos o casamento. Em tribunal, assegurei que ela continuava virgem, e provei que não era impotente – ambos apresentámos atestados médicos. Quando ela saiu do palácio, deu-me um conselho: “Por favor, que mais nenhuma rapariga seja infeliz por tua culpa.” Fiquei emocionado, e prometi que não voltaria a casar-me. Por volta de 2000, começou a ser publicada uma newsletter chamada Bombay Dost (Amigo de Bombaim). Tinha uma tiragem limitada e eu comprava-a às escondidas. Lia-a na minha casa de banho. Comecei a corresponder-me com alguns leitores usando endereços de amigos, para ninguém me identificar.Um dia telefonei a uma das pessoas que me escreviam e combinámos encontrar-nos na cantina da minha universidade. Foi assim que conheci Ashok Row Kavi, o director de Bombay Dost, e o primeiro activista gay da Índia. Ele, curiosamente meu vizinho, retirou-me o sentimento de culpa, o peso na consciência. Garantiume que eu era normal. Em 2000, juntámos uns 60 homossexuais num dos meus palácios e, na presença de representantes do governo, fundei o Lakshya Trust, a primeira organização de prevenção contra o HIV/sida entre a comunidade gay de Bombaim.Dou a esta instituição, que tem três centros de aconselhamento e tratamento em Gujarat, 65 por cento dos meus rendimentos. O meu próximo projecto é abrir um hospício para doentes terminais. Em 2006, reconhecendo o valor do meu trabalho – também sou director da APCOM, uma coligação da Ásia- Pacífico que lida com a saúde sexual masculina –, a ONU atribuiu ao Lakshya Trust o Civil Society Award. O prémio foi entregue pela Fundação de Melinda e Bill Gates. O Lakshya Trust tem três centros em Gujarat. O seu trabalho é educar gays e toxicodependentes para prevenirem a propagação do HIV/ sida. Planeamos também, para breve, a abertura de um hospício para doentes terminais. Temos cerca de 150 funcionários e ajudamos uns 17 mil homens. A Índia tem 2,5 milhões de infectados – são dados oficiais, mais realistas do que os da ONU (que aponta para 5,7 milhões), porque se baseiam em censos locais, levados a cabo também com a nossa colaboração. Não deixa de ser trágico, a Índia é segundo país do mundo, depois da África do Sul, mais assolado pelo HIV/sida. O problema é tanto mais grave quanto 80 por cento dos gays são casados – a homossexualidade permanece um crime ao abrigo do Artigo 377 do Código Penal da Índia, resquício dos tempos coloniais. Uma das nossas acções é distribuir preservativos, alertar para o risco de múltiplos parceiros e promover o sexo seguro. Em 2006, eu já me sentia mais confiante. Quatro anos antes, tinha sido hospitalizado, com um colapso nervoso, porque a minha mãe insistia em que voltasse a casar-me para me curar do que ela considerava ser “uma doença”. Quando uma jornalista me pediu uma entrevista para falar sobre o meu papel no Lakshya (Alvo), decidi assumir-me, publicamente, como homossexual. Não esperava o impacto que a notícia teria. Foi uma espécie de terramoto que fechou o país. A entrevista espalhou-se pela Índia. Estava em todos os noticiários, e ninguém falava em mais nada. Não foram só os meus pais que me repudiaram por “actividades objectáveis pela sociedade”, os 100 mil habitantes de Rajpipla queimaram as minhas fotos e efígies. Ir ao show da Oprah Winfrey, em 2007, foi como uma revolução nas mentalidades. As reacções homofóbicas diminuíram, pelo menos em Rajpipla. Muitas pessoas desconheciam o meu activismo no Lakshya e ficaram sensibilizadas. E as que beneficiavam da minha ajuda – dou aulas de ioga, ensino técnicas de agricultura biológica (tenho a minha própria quinta), faço doações para hospitais e escolas, ofereço oportunidades de emprego – voltaram a tratar-me como um nobre e não como um pária. Participei depois numa parada gay na Suécia – o melhor lugar do mundo para os homossexuais viverem. Fiquei impressionado ao ver ministros e deputados a desfilarem pelas ruas sem quaisquer complexos.Também entrei num reality show da BBC 3, Undercover Princes, juntamente com os príncipes Remigius Kanagarajah, do Sri Lanka, e Africa Zulu, da casa real sul-africana Onkweni. Foram quatro episódios, uma hora cada [o último foi exibido este mês de Fevereiro], gravados numa casa em Brighton, onde assumíamos falsas identidades, em busca do “amor verdadeiro”. Para não ser reconhecido, rapei o meu bigode, pela primeira vez. Fingi ser camareiro no New Madeira Hotel, e foi muito duro. Nunca antes tinha ido a um supermercado, e muito menos lavado pratos ou o chão. Amor demasiado plebeuTambém foi complicada a convivência com o príncipe zulu. Ele ficou escandalizado quando soube que eu era gay. Levou uma Bíblia, e avisou-me que era pecado um homem gostar de outro homem. Eu respondi que, felizmente, era hindu e que o Kama Sutra já existia antes de Jesus Cristo nascer. Seja como for, encontrei o meu amor. Foi num bar, em Agosto de 2008. Ele chama-se Michael Lower e tem 35 anos. O programa jamais passará na Índia, por causa da criminalização da homossexualidade. Não há cenas de sexo, mas há muitos abraços, beijos e mãos dadas. Levei-o para Rajpipla, e apresentei-o ao meu pai, que o aceitou – com as câmaras da BBC a gravar este encontro. Foi uma bonita experiência, mas chegámos à conclusão de que não daria certo. Havia uma grande diferença social entre nós. Ele era empregado de um quiosque de jornais cujo dono é um indiano. Eu sou um príncipe. Continuamos amigos. Falamos quase todos os dias, por telefone ou e-mail. Ele voltará em Outubro para assistir ao festival de música e belas-artes que eu organizo todos os anos. Como é tão difícil encontrar um companheiro (há mais homens interessados no meu dinheiro do que em amar-me), decidi que, quando o meu pai morrer e eu subir ao trono, vou adoptar um filho. Será alguém, sensível e inteligente, da minha família alargada. Não quero que esta linhagem termine comigo, que sou o 39º. Rajpipla era governado pelos Parmar, que não tinham herdeiros masculinos. Uma princesa deste clã casou-se então com o marajá de Bhavnagar e um dos seus filhos foi adoptado pelos Parmar. Assim nasceu, com uma adopção, a minha dinastia Gohil.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Capacho proibido

Conforme saiu na coluna do Ancelmo Góis, um prédio no Leblon proibiu o uso de capachos (tapetes) na porta do apartamento. Os moradores que insistirem em ter tal precaução de higiene serão multados.

O colunista achou “ridícula” essa norma. Olha, eu tenho cá minhas dúvidas quanto a ser a favor ou contra o uso do tal capacho. Sempre sou a favor do bom senso. Acontece que algumas pessoas simplesmente não têm bom senso!
Eu poderia tirar umas fotos dos capachos de alguns vizinhos de porta do prédio onde moro pra comprovar minha tese, não o faço, pois as câmeras do prédio iriam flagrar-me em ato insólito...
Mas o fato é que alguns moradores têm os capachos mais sujos que os sapatos vindos da rua;
Outros escolhem capachos horripilantes, estampados com flores e cores;
E há ainda famílias que possuem cachorro, gato e criança mal educada que chutam seus capachos, e também o meu, para bem longe das portas devidas.
Acho que são esses bons motivos pra abolirmos de vez os malditos capachos.
Foto foi tirada na minha viagem a Índia,
reparem nos sapatos deixados do lado de fora da porta!

Eu tenho que confessar que tenho vários capachos e tapetinhos, mas abro mão do meu na entrada da porta, tudo por um bem maior, e talvez por uma vida menos ordinária.